Comentando as declarações públicas do presidente da UMP, a propósito do impacto do salário mínimo nacional (SMN) nas instituições, os signatários do documento consideraram “oportuno e fundamental vir manifestar publicamente o seu apoio ao Dr. Manuel de Lemos e à equipa que lidera do Secretariado Nacional, com a consciência que o seu grito de alerta se estende a todo o setor”.
Não colocando em causa os aumentos, os 18 responsáveis juntaram-se ao alerta já feito na comunicação social por Manuel de Lemos a propósito do “impacto brutal” do SMN nas respostas sociais, Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outros serviços prestados à população.
A carta entregue ao presidente da UMP, no início desta semana, foi assinada pelos presidentes dos SR de Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.
Recorde-se que o presidente da UMP foi ontem ouvido no Parlamento pela Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a propósito da implementação do programa ‘Creche Feliz’ e alertou para o risco de encerramento de jardins de infância e a falta de vagas na rede. Na audição, identificou ainda “dois problemas gravíssimos”, a carência de recursos humanos e a sustentabilidade financeira, decorrente do aumento do SMN, a partir de janeiro.