A iniciativa promovida pelo Secretariado Regional (SR) de Lisboa da UMP, desde Abril de 2016, envolveu corpos sociais, irmãos, colaboradores, utentes e comunidades locais em celebrações que visam a renovação da fé e dos valores que enformam a missão destas instituições.
Mais do que uma escultura, da autoria dos Missionários da Consolata, esta imagem procurou ser um fator agregador e de ligação espiritual entre as Santas Casas envolvidas, como referiu o presidente do SR de Lisboa, Constantino Pinto. “O nosso principal objetivo era criar elos entre as Misericórdias, conseguir que comunicassem, colaborassem, convivessem, enfim, partilhassem o espírito da União das Misericórdias durante o Ano Santo”.
O resultado deste esforço não podia ter sido melhor: ruas povoadas de fiéis, pequenas procissões e capelas improvisadas no interior dos equipamentos das Misericórdias. Das crianças aos idosos das diferentes respostas sociais, houve desde oferendas de presépios em barro a cartões com orações, flores de papel e cânticos litúrgicos.
Apesar da sua curta existência, esta imagem já conta com uma “história riquíssima” que, segundo o provedor da Misericórdia da Amadora e presidente do SR de Lisboa inclui, além da peregrinação pelas 21 Santas Casas do distrito, uma bênção do Papa Francisco. O Santo Padre enviou uma carta a Constantino Pinto, na sequência da oferta de uma réplica da imagem durante a audiência no Vaticano, a pedir que irmãos, mesários, utentes e colaboradores fossem “misericordiosos com quantos vivem e encontram no dia-a-dia”.
Quase um ano depois do início da peregrinação, a imagem foi recebida na sede da UMP, em Lisboa, numa celebração eucarística presidida pelo padre Vítor Melícias, que decorreu a 20 de fevereiro na Igreja das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria.