Para Manuel de Lemos, o objetivo destes encontros que arrancaram em Alcácer do Sal (na foto) e vão decorrer em todo o país, é “retomar uma prática que já existia e foi interrompida com a pandemia, ou seja, o novo normal, que por acaso é igual ao antigo normal. Vamos falar e ouvir os provedores para formar uma opinião competente sobre as Misericórdias e as suas dificuldades. São dois dias de visitas e de trabalho. Isto é que é a União das Misericórdias”.
Ao longo de dois dias, as Santas Casas do território que cobre a Península de Setúbal e o Alentejo litoral partilharam estratégias de trabalho e recolheram esclarecimentos variados sobre recursos humanos, sustentabilidade e o funcionamento das instituições. Segundo o presidente do Secretariado Regional (SR) de Setúbal, “trata-se de um processo de duas vias, em que por um lado se transmite informação e presta esclarecimentos às Misericórdias, e por outro lado se ouve as Misericórdias, as suas dificuldades, sugestões e ideias”.
Para Fernando Cardoso Ferreira, provedor da Santa Casa de Setúbal, estes encontros refletem o esforço de aproximação e aprofundamento da ligação às Misericórdias e traduzem-se num balanço positivo para todas as partes. “Naturalmente ficaremos mais enriquecidos, mais apetrechados com informação que é fundamental nesta altura e o Dr. Manuel de Lemos leva o role das nossas dificuldades, que de maneira geral são transversais a todas as instituições e prendem-se com a sustentabilidade. Tudo isto num ambiente informal e de proximidade”.
Na manhã de 10 de outubro, a comitiva da UMP, constituída por Manuel de Lemos, o tesoureiro José Rabaça, o presidente do SR de Setúbal, Fernando Cardoso Ferreira e o primeiro secretário Horácio Pereira (Grândola), visitou a Residência José Godinho Jacob, estrutura residencial para pessoas idosas concluída recentemente, na sequência de obras de remodelação financiadas pelo Programa Alentejo 2020 e pelo Fundo Rainha D. Leonor.
O segundo dia de trabalho e reunião teve início no Lar Luís Granja Rodrigues, da Misericórdia de Almada, onde foram apresentadas pela mesa administrativa as principais dificuldades no terreno e alguns projetos em curso, como a requalificação da estrutura residencial e a renovação da imagem institucional.