UMP inaugura no próximo dia 23 de junho, em Cascais, debate sobre o futuro do envelhecimento, que pretende refletir sobre o modelo de apoio em vigor e os desafios do futuro.

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai apresentar o estudo “Envelhecimento: respostas seniores do futuro - um modelo de respostas especializadas integradas”, no próximo dia 23 de junho, a partir das 10h, no auditório da Casa das Histórias em Cascais.

A iniciativa, que inicia um ciclo de conferências que a UMP vai promover em todo o país de reflexão sobre o envelhecimento, vai contar na sessão de abertura (pelas 10h00) com Manuel Caldas de Almeida, vice-presidente da UMP, e Isabel Miguens, provedora da Misericórdia de Cascais e vogal do Secretariado Nacional da UMP. Seguir-se-á o debate para aprofundar de diferentes perspetivas os desafios do novo modelo de resposta ao envelhecimento da população em três mesas redondas:

  • 10h15: Pedro Mota Soares, ex-ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social e vogal da Mesa Administrativa da Misericórdia de Cascais;
  • 10h35: Pedro Marques, deputado do Parlamento Europeu e ex-Ministro do Planeamento e das Infraestruturas:
  • 11h00: Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal (CM) da Amadora, e Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais, debate moderado por Joaquim Franco, jornalista e mesário da Misericórdia da Amadora;
  • 11h50: Helena Canhão, professora da Nova Medical School, Judite Gonçalves, investigadora da Nova SBE, e Helena Bárrios, do curso de medicina da Universidade Católica Portuguesa, debate moderado por Manuel Caldas de Almeida (UMP).

O encerramento do encontro decorrerá, pelas 12h40, com Manuel de Lemos, presidente da UMP, e Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

O estudo “Envelhecimento: respostas seniores do futuro - um modelo de respostas especializadas integradas” da UMP apresenta medidas para a definição de estratégias que as políticas públicas do Estado deveriam adotar em sede de envelhecimento.

Segundo o presidente da UMP, que assina a nota introdutória do estudo a debater em Cascais, “atualmente assumir a gestão de um lar de idosos e, sobretudo, assegurar a qualidade da prestação de cuidados e por essa via a dignidade e a cidadania desta população, é um exercício de serviço e coragem pública, que o setor social estoicamente tem prestado, mas cujo desfecho está a prazo devido à proliferação de legislação quase sempre dispersa e muitas vezes desfasada da realidade sobre o envelhecimento, mas também a um contínuo e progressivo degradar pelo Estado da sua responsabilidade constitucional em termos de financiamento”.

Através deste ciclo de conferências, que arranca em Cascais para depois ser replicado noutras regiões do país, a UMP pretende promover o debate sobre o envelhecimento, ouvindo para o efeito personalidades de diversos quadrantes da sociedade portuguesa. De acordo com Manuel de Lemos, o objetivo é “conversar, ouvir opiniões diferentes e também sensibilizar a opinião pública para esta temática”.

O estudo “Envelhecimento: respostas seniores do futuro - um modelo de respostas especializadas integradas” pode ser consultado aqui.