Em nota informativa, o vice-presidente da UMP destacou a importância deste centro para a qualidade dos cuidados de saúde prestados em Portugal: “Numa sociedade sempre com novos desafios, não basta fazer o bem, temos de o fazer com qualidade e eficiência organizacional”.
Para Manuel Caldas de Almeida, o contributo das Misericórdias prende-se com a sua vasta experiência na “área clínica e assistencial”. “A continuidade desta parceria, agora expressa no Centro Académico Clínico, exprime a opção clara de ligar essa prática ao ensino e investigação, estratégia de promoção de recursos humanos especializados integrados numa cultura de excelência”.
De acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 61/2018, de 3 de agosto, que cria o regime jurídico dos centros académicos clínicos, estas estruturas integram a atividade assistencial, ensino e investigação clínica através da colaboração entre unidades prestadoras de cuidados de saúde, instituições de ensino superior e instituições de investigação públicas ou privadas.
Esta colaboração pretende aprofundar as sinergias já existentes entre as entidades parceiras no sentido de “criar uma cultura institucional comum focada na qualidade científica e clínica num contexto internacional, facilitando e fomentando a comunicação e colaboração, otimizando a utilização de recursos humanos e infraestruturais e gerando projetos transversais comuns que contribuam para a melhoria contínua dos cuidados de saúde”, lê-se na portaria nº 128/2022, assinada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e pela ministra da Saúde, Marta Temido.