​​Misericórdias aprovaram por unanimidade o Relatório de Atividades e Contas da UMP de 2016.

​​Na assembleia-geral (AG) de 8 de abril foram ainda tema de debate questões estruturantes para que as Santas Casas continuem, segundo o presidente da mesa da assembleia-geral, a consolidar valores essenciais da sua missão.

De acordo com José Silva Peneda, UMP e Misericórdias demonstram ter “visão de longo prazo” quando se preocupam com temas como, por exemplo, o envelhecimento e uma gestão sustentável dos seus equipamentos e, neste sentido, tem sido “notável” o trabalho desenvolvido pela UMP.

Ao longo de 2016, destacou o presidente da mesa da assembleia geral, as Misericórdias e a sua União reforçaram três valores essenciais para a sua missão: “a utilidade da sua ação enquanto valor fundamental”, a credibilidade porque apenas assim é possível ter “parceiros ao mais alto nível” e, por último, o valor da saúde financeira enquanto garante de “confiança no futuro”.

Para José Silva Peneda, ao longo de 2016 as Misericórdias e a sua União reforçaram valores essenciais para a sua missão

No que respeita à saúde financeira, um dos temas mais marcantes desta AG foram os cuidados continuados de saúde. Sobre este assunto, as Misericórdias deram poderes ao Secretariado Nacional para gerir a questão, manifestando também a sua preocupação pelo atraso nos pagamentos e pela falta de ajuste de preços nos termos da lei.

Ainda na assembleia na qual foram debatidos temas como o impacto do aumento do salário mínimo nas Misericórdias e os novos moldes para acordos de cooperação (PROCOOP), entre outros, as Misericórdias votaram por unanimidade mandatar o Secretariado Nacional para aderir, quando considerasse oportuno, à Confederação das Entidades de Economia Social.