Segundo o responsável, as unidades de longa duração e manutenção têm vindo a ter muitos prejuízos. Além das comparticipações desajustadas face à realidade, os aumentos do salário mínimo têm agudizado essa situação.
Além dos cuidados continuados, o presidente deu conta às Misericórdias dos contactos realizados junto do Ministério da Educação, cuja postura, disse, “não faz sentido face ao acordado no compromisso”. São “posições políticas e ideológicas que não servem a ninguém, nem contribuem para o objetivo de educar as crianças”.
As fiscalizações também mereceram comentário em Fátima. “Quem financia tem o dever de fiscalizar, não é isso que está em questão, mas a forma como se faz”. O Estado, disse Manuel de Lemos, “não pode pedir mais do que aquilo que paga” e muitas vezes é essa a postura pública em sede de fiscalização.
Negociação da adenda ao compromisso de cooperação (que começa ainda em dezembro), gestão de hospitais e experiências-piloto de apoio domiciliário foram outros temas abordados durante a assembleia geral ordinária, durante a qual foram anunciados os resultados das eleições. Sobre a votação, Manuel de Lemos revelou sentir-se “reconfortado porque os próximos tempos vão ser muitíssimo duros” e deu conta ainda da sua “total disponibilidade para defender as Santas Casas”.
Por motivos de agenda, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social marcou presença em Fátima, no seguimento desta assembleia geral. Não podendo estar na tomada de posse, Ana Mendes Godinho fez questão de ir ao Centro João Paulo II cumprimentar os novos órgãos sociais da UMP para o quadriénio 2020-2023.