As Misericórdias têm dito presente aos desafios da pandemia. Em novembro, foram chamadas a dar o seu contributo para solucionar o problema dos casos sociais dos hospitais públicos. A adenda ao Compromisso de Cooperação que concretiza esta disponibilidade foi assinada, em Lisboa, no dia 13 de novembro.
Além disso, 10 Santas Casas assinaram, em Vila Verde, acordos com o Ministério da Saúde para a realização de consultas e cirurgias e a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso tem já a funcionar uma unidade de cuidados moderados para receber doentes Covid-19.
No que respeita ao trabalho social, as Misericórdias continuam a reinventar-se todos os dias para dar resposta aos idosos que desde março estão confinados e também às suas famílias. Nos últimos oito meses, a sobrecarga e o isolamento das famílias aumentaram e isso obrigou à readaptação dos serviços para assegurar novas necessidades. Em plena pandemia, o apoio aos familiares que assumem cuidados de pessoas dependentes, por motivo de doença ou envelhecimento natural, torna-se ainda mais relevante.
A edição de novembro traz ainda um artigo de opinião de José António Vieira da Silva, ex-ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sobre economia social e solidária. Sobre “uma convivência organizada dos sectores público social e privado”, Vieira da Silva escreve que “essa combinação possui virtualidades capazes de produzir a melhor solução possível em matéria de coesão social, coesão territorial e resposta aos novos e velhos desafios da pobreza e da exclusão”.
Acompanhe estas e outras novidades na última edição do 'Voz das Misericórdias'.