Os cuidados de saúde estão na génese das Misericórdias que, ao longo dos séculos, têm sabido adaptar esses cuidados às necessidades de cada tempo. Hospitais e cuidados continuados são as faces mais visíveis deste trabalho, cujo objetivo é responder, com qualidade, às comunidades onde se inserem.

Na área dos cuidados continuados, as Misericórdias são responsáveis por mais de metade do total de camas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. As Santas Casas são, ainda, detentoras de hospitais que, ao abrigo do Decreto-Lei nº 138/2013, estão integrados no SNS.

A rede de saúde das Misericórdias conta também com meios complementares de diagnóstico e terapêutica, cuidados primários, farmácias e unidades de saúde mental.

Além da prestação de serviços de saúde, a UMP e as Misericórdias têm promovido a reflexão, internamente e junto de parceiros, sobre as novas necessidades de saúde dos portugueses, com particular enfoque nas demências e envelhecimento.

O projeto Valorização e Inovação em Demência (VIDAS), iniciado em 2014, e o lançamento de um manual direcionado para as famílias e cuidadores formais de pessoas com esta patologia decorrem desta reflexão e partilhas de boas práticas com as Misericórdias.

A funcionar desde 2013, a Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI serve também como modelo de experimentação e de irradiação de boas práticas a nível nacional, estando aberta a visitas técnicas.

Desde 2017, as Misericórdias têm vindo a reforçar o seu papel na prestação de cuidados de saúde primários, no âmbito do projeto ‘Bata Branca’, nascido de um acordo da UMP com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT).

Visando a melhoria da qualidade de vida da população, e em particular das pessoas em situação de fragilidade e dependência, foi inaugurado, em janeiro de 2023, o primeiro balcão SNS24 na Misericórdia de Arcos de Valdevez.

Para monitorizar toda a rede de prestadores, a UMP está dotada de uma linha serviço denominada Grupo Misericórdias Saúde.

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